Outras desacelerações ocorreram em habitação (0,62% para 0,50%), educação, leitura e recreação (-0,05% para -0,40%), transportes (0,28% para 0,24%), comunicação (0,24% para -0,04%) e despesas diversas (0,28% para 0,24%). Esses grupos foram influenciados sobretudo por aluguel residencial (0,64% para 0,54%), show musical (-0,48% para -3,59%), gasolina (-0,17% para -0,38%), pacotes de telefonia fixa e internet (1,74% para 0,98%) e alimentos para animais domésticos (0,95% para -0,09%), respectivamente.
Na direção contrária, houve taxas maiores em saúde e cuidados pessoais (0,60% para 0,79%) e vestuário (0,40% para 0,56%), grupos puxados por itens como medicamentos em geral (0,91% para 1,43%) e roupas (0,54% para 0,78%).
Pesos individuais
Individualmente, os itens que mais contribuíram para a desaceleração do IPC-S foram passagem aérea (-11,32% para -10,89%), show musical (-0,48% para -3,59%), tarifa de telefone residencial (-0,46% para 0,91%), alcatra (-5,24% para -4,81%) e gasolina (-0,17% para -0,38%).
Na outra ponta, as maiores influências positivas foram tomate, ainda que o item tenha desacelerado de 15,09% para 9,92%; batata-inglesa (17,65% para 17,94%), refeições em bares e restaurantes (0,65% para 0,55%), leite longa vida (3,36% para 3,56%) e cebola (16,92% para 12,33%).
Capitais
Das sete capitais pesquisadas, em cinco o IPC-S registrou taxas de inflação mais baixas. É o caso de São Paulo, onde o indicador passou de 0,45% na segunda semana para 0,37% na terceira; Porto Alegre (de 0,83% para 0,54%), Rio de Janeiro (de 0,84% para 0,74%), Belo Horizonte (de 0,71% para 0,68%) e Salvador (de 0,90% para 0,65%). Houve elevações em Brasília (de 0,40% para 0,47%) e Recife (de 0,34% para 0,43%).
Fonte: Valor Econômico.