Novo projeto poderia cortar em 30% preços de remédios ( DCI ) – Jornalista: Fernanda Bompan 13/06/2014

Os preços dos medicamentos com prescrição médica poderiam ser reduzidos na média de 30% se houvesse um projeto que unisse todas as propostas de lei para diminuir ou isentar impostos sobre esses remédios. É o que prevê o deputado federal Roberto Lucena (PV/SP). Há cerca de 20 projetos relacionados ao assunto.
De acordo estudo realizado pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), o Brasil possui uma das maiores cargas tributárias em medicamentos no mundo. Enquanto aqui quase 34% do preço de um remédio vêm de impostos, na China, Índia e Rússia, outros países dos BRICS, o percentual não chega a 20%. Reino Unido, Canadá, Colômbia, Suécia, Estados Unidos, México e Venezuela não cobram impostos sobre medicamentos. Já na França, Suíça, Espanha, Portugal, Japão, Bélgica, Holanda, além da Grécia, Finlândia, Turquia, Itália, a cobrança máxima chega a 10%.

Faturamento e produção da indústria desaceleram (Valor Econômico) Jornalista: Tainara Machado – 05/06/2014

O descompasso entre faturamento e produção industrial diminuiu drasticamente neste ano. Para economistas ouvidos pelo Valor, essa é uma evidência de que o setor de transformação não tem mais conseguido compensar o baixo crescimento da atividade nas fábricas com a revenda de bens importados, como aconteceu nos últimos anos.
Nos 12 meses encerrados em abril deste ano, a produção da indústria de transformação aumentou 1%, enquanto o faturamento real do segmento subiu 1,9%. Até abril do ano passado, na mesma base de comparação, a atividade manufatureira havia subido 0,6%, contra uma alta de 3,5% do faturamento. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Para economistas, a menor distância entre o ritmo de produção e de vendas da indústria é resultado de uma cenário de fraqueza da demanda doméstica, que também dificulta o repasse do aumento de custo para os preços. A avaliação geral é que a indústria está em recessão e que dificilmente vai sair deste cenário no curto prazo, já que o governo não tem mais à disposição medidas que possam reverter esse quadro.
Para Julio Gomes de Almeida, professor da Unicamp, as empresas, principalmente as de grande porte, conseguiram se adaptar a um contexto de perda de competitividade da sua produção com aumento das vendas de produtos importados. "Agora que a demanda também perdeu força, essa deixou de ser uma alternativa para o setor manufatureiro."

Anvisa pode cancelar registro de medicamento similar para novo estudo de equivalência

O Tribunal Regional Federal – TRF da 1.ª Região confirmou a legitimidade do poder da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para editar atos regulamentares. O entendimento unânime foi da 6.ª Turma do Tribunal, ao julgar apelação de laboratório químico farmacêutico contra sentença que negou seu pedido de renovação do registro sanitário do medicamento Primacef (cefalexina…

Novo sistema de agendamento para o Parlatório ANVISA

Um novo sistema de agendamento de reuniões no Parlatório entrará em vigor a partir do dia dois de junho, segunda-feira. A ferramenta, versão 2.0, trará uma série de ganhos para os usuários e para a Anvisa,  como a possibilidade de maior dinâmica na emissão de relatórios pelas próprias áreas e empresas, além de solicitação e download online de áudio de gravação, por exemplo.
 
Desde fevereiro, a nova versão vinha sendo utilizada como piloto na Gerência-Geral de Saneantes (GGSAN) e, a partir de junho, substituirá totalmente a versão antiga para os agendamentos com todas as áreas da Anvisa que realizam audiências com os usuários externos.
 
A versão 2.0 possui uma interface amigável e navegação intuitiva. Entretanto a Coordenação de Atendimento ao Público (Coate), responsável pela gestão da área do Parlatório, está preparando um guia de navegação, que será disponibilizado aos usuários quando ocorrer a migração.
 

Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos

O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento em Fármacos e Produtos Farmacêuticos (IPD-Farma) realiza anualmente o Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos (ENIFarMed). O evento tem como público alvo a indústria, o governo e suas agências reguladoras e de fomento, além da academia, com as universidades e os centros de pesquisa. O 8º ENIFarMed…

Agência publica editais para analista de projetos

A Anvisa publicou nesta sexta-feira (23) três editais para contratação de consultores por prazo determinado. Os consultores serão contratados no âmbito do projeto de Cooperação Técnica entre a Anvisa e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). São dois editais para dois consultores plenos e um edital para consultor sênior. Fonte: Site Anvisa…

ARTIGO: Falando sério sobre automedicação

Pesquisa recente em 12 capitais do país reaviva o debate sobre os riscos da automedicação. Segundo o estudo, 76,4% dos brasileiros se automedicam e um terço desse contingente afirma não seguir orientação de médico ou farmacêutico para definir a dosagem.
 
O ponto recorrente suscitado pela pesquisa — que causa estranheza — é a crítica genérica e superficial de alguns médicos e farmacêuticos à automedicação, como se ela fosse condenável em si.
 
Na verdade, praticar a automedicação não é nenhum absurdo. É um procedimento recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como meio eficaz de cuidar de indisposições leves, desde que feito com responsabilidade e segundo as indicações do produtor.
 
Em todo o mundo, os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP) são adequados ao tratamento de sintomas e males menores, como dores e resfriados, porque seus princípios ativos estão bem abaixo das doses tóxicas.
 
Além disso, os MIPs desoneram os sistemas públicos e privados de saúde, liberando recursos para casos que demandam mais atenção. Algo desejável num país com ainda tantas carências nesta área como o nosso.