AVALIAÇÃO DA CNI SOBRE AS MEDIDAS:

1. REINTEGRA – O programa que devolve às empresas resíduos de tributos sobre os produtos industrializados exportados. O governo tornará permanente o ressarcimento do imposto sobre valor exportado de produtos manufaturados com alíquotas que vão variar de 0,1% a 3%. O percentual será fixado a cada ano. A CNI apoia a reedição do Reintegra, que dará mais previsibilidade às empresas. "O Reintegra funciona como estímulo à exportação e é muito bem-vindo. Vamos trabalhar para que sejam os 3%", disse Andrade. 
2. REFIS – O governo anunciou novos limites para adesão ao programa de refinanciamento das dívidas das empresas com o Fisco. A medida prevê o pagamento inicial de 5% do valor da dívida para débitos de até R$ 1 milhão, de 10% para dívidas de R$ 1 milhão a R$ 10 milhões, de 15% para valores entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões, e de 20% acima de R$ 20 milhões. Atualmente, o pagamento inicial é de 10% do total da dívida para débitos de até R$ 1 milhão e de 20% para débitos acima desse valor. A CNI apoia os novos valores para entrada no Refis. 

18/06/2014 – Fonte: Site CNI – Novos incentivos melhoram a competitividade da indústria, avalia CNI as Medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff atendem ao conjunto de propostas apresentadas ao governo pelo Fórum Nacional da Indústria.

As medidas de política industrial anunciadas nesta quarta-feira (18) pela presidente da República, Dilma Rousseff, ajudarão a indústria brasileira a recuperar a competitividade e estimularão os investimentos no país. A avaliação foi feita pelo presidente da  Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.
"Todos os setores saíram muito otimistas. Estamos sentindo que realmente está sendo feita alguma coisa para a indústria brasileira. As propostas vão no sentido do Brasil crescer mais e melhor", completou ele ao deixar a reunião no Palácio do Planalto, em que Dilma Rousseff, os ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Mauro Borges, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, anunciaram as medidas a 36 empresários integrantes do Fórum Nacional da Indústria, da CNI.

CURSO: VALIDAÇÃO DE SISTEMAS COMPUTADORIZADOS

ÚLTIMO DIA PARA INSCRIÇÕES !!

A Validação de Sistemas Computadorizados (VSC) no Brasil, segue as tendências de agências reguladoras mundiais, sendo já exigida desde 2010 do setor industrial de medicamentos e mais recentemente do setor industrial de produtos para saúde (correlatos). Outros setores industriais, como de cosméticos e de medicamentos veterinários, embora ainda não possuam tais o curso com o objetivo de apresentar aos seus participantes desde os princípios básicos do processo de validação até a análise de sistemas já validados, identificando itens que possam sofrer processos de melhoria contínua.

O ministrante do curso será o Eng. Químico Lucas Ruas, que possui MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Certificado Lean Six Sigma Black Belt (Global Productivity Solutions – GPS). É também ex-membro do Institute of Pharmaceutical Engineering (ISPE), tendo sido responsável por mais de 10 projeto de automação/sistemas (incluindo SAP, SCADA) e sendo responsável formal pelas atividades de VSC em companhias multinacionais.
Carga horária: 16 horas.
Data: 17 e 18/07/2014 na Macro Office Eventos.
Investimento:
Associados Sindifar e estudantes*: R$ 700,00
Não Associados: R$ 1300,00
*Estudantes de graduação e pós-graduação (strictu ou latu sensu).

Novo projeto poderia cortar em 30% preços de remédios ( DCI ) – Jornalista: Fernanda Bompan 13/06/2014

Os preços dos medicamentos com prescrição médica poderiam ser reduzidos na média de 30% se houvesse um projeto que unisse todas as propostas de lei para diminuir ou isentar impostos sobre esses remédios. É o que prevê o deputado federal Roberto Lucena (PV/SP). Há cerca de 20 projetos relacionados ao assunto.
De acordo estudo realizado pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), o Brasil possui uma das maiores cargas tributárias em medicamentos no mundo. Enquanto aqui quase 34% do preço de um remédio vêm de impostos, na China, Índia e Rússia, outros países dos BRICS, o percentual não chega a 20%. Reino Unido, Canadá, Colômbia, Suécia, Estados Unidos, México e Venezuela não cobram impostos sobre medicamentos. Já na França, Suíça, Espanha, Portugal, Japão, Bélgica, Holanda, além da Grécia, Finlândia, Turquia, Itália, a cobrança máxima chega a 10%.

Faturamento e produção da indústria desaceleram (Valor Econômico) Jornalista: Tainara Machado – 05/06/2014

O descompasso entre faturamento e produção industrial diminuiu drasticamente neste ano. Para economistas ouvidos pelo Valor, essa é uma evidência de que o setor de transformação não tem mais conseguido compensar o baixo crescimento da atividade nas fábricas com a revenda de bens importados, como aconteceu nos últimos anos.
Nos 12 meses encerrados em abril deste ano, a produção da indústria de transformação aumentou 1%, enquanto o faturamento real do segmento subiu 1,9%. Até abril do ano passado, na mesma base de comparação, a atividade manufatureira havia subido 0,6%, contra uma alta de 3,5% do faturamento. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Para economistas, a menor distância entre o ritmo de produção e de vendas da indústria é resultado de uma cenário de fraqueza da demanda doméstica, que também dificulta o repasse do aumento de custo para os preços. A avaliação geral é que a indústria está em recessão e que dificilmente vai sair deste cenário no curto prazo, já que o governo não tem mais à disposição medidas que possam reverter esse quadro.
Para Julio Gomes de Almeida, professor da Unicamp, as empresas, principalmente as de grande porte, conseguiram se adaptar a um contexto de perda de competitividade da sua produção com aumento das vendas de produtos importados. "Agora que a demanda também perdeu força, essa deixou de ser uma alternativa para o setor manufatureiro."

Anvisa pode cancelar registro de medicamento similar para novo estudo de equivalência

O Tribunal Regional Federal – TRF da 1.ª Região confirmou a legitimidade do poder da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para editar atos regulamentares. O entendimento unânime foi da 6.ª Turma do Tribunal, ao julgar apelação de laboratório químico farmacêutico contra sentença que negou seu pedido de renovação do registro sanitário do medicamento Primacef (cefalexina…